METAIS, SOCIEDADE E AMBIENTE(Texto apresentado para avaliação dos alunos)
A utilização de diferentes metais serve como indicador do nível econômico e das classes sociais contruídas por diferentes povos. A diminuição dos preços de metais e sua substituiçãos por materiais mais baratos têm permitido acesso a instrumentos e objetos que antes só pdiam ser utilizadosn por pessoas mais favorecidas economicamente.
O valor associado a uma mercadoria depende de vários fatores, como o domínio do processo tecnológico, o valor de uso, o custo de produção, etc. Esses valores mudam com o tempo, de forma que um metal como o alumínio, que era obtido quimicamente por meio da reação com o potássio, custava muito caro e somente era utilizado na confecção de talheres de uso pessoal de alguns nobres. Hoje, com produção muito mais barata, é largamente utilizado por pessoas de todos os níveis sociais.
Entretanto, para que seja possívl essa ampla utilização do alumínio, é preciso extrair enormes quantidades de minério, causando problemas ambintais como a devastação de florestas e a própria contaminação do ambiente por alguns metais. Além disso, tambem ocorre a emissão de poluentes derivados de indústrias metalúrgicas.
Por isso, tem surgido a necessidade de substtituir os metais por novos matriais. Muitos objetos anteriormente feitos exclusivamente de metais já são confeccionados com outras matérias-primas, principalmente com os diferentes tipos de plásticos diponíveis comercialmente.
Esse desafio tem sido enfrentado pelos químicos, que procuram cada vez mais desenvolverprocessos de substituição de materiais. A engenhosidade da Química em produzir novos materiais é tão grande que diariamente são sintetizados milhares de novas subtâncias, o que torna muito dinâmica a atividade produtiva de substituição de material.
Nos últimos anos, o desenvolvimento tecnológiconeste setor tem sido intenso, pois além de serem criados novos tipos de materiais, matérias-primas empregadas na fabricação de materiais já existentes têm sido empregadas de outras formas.
Outro aspecto importante é que as restrições impostas pelas leis ambientais têm levado os fabricantes a desenvolver novas formulações, que favoreçam o consumidor e causem menos prejuízo ao ambiente.
A utilização de um novo material ou de uma nova tecnologia deve considera não só o instante de utilização, mas também o antes e o depois. Utilizar uma pilha aparentemente é uma ação sem consequências. Entretanto, extrair metais para a sua confecção e descartá-lapode causar sérios danos ambientais.
O conhecimento científico nos aponta caminhos para resolver problemas já colocados por esse avanço tecnológico.
Tudo eige de nós, consumidores e, acima de tudo, cidadãos, uma preocupação ambiental cada vez maior. Discutir essas questões requer não somente o cohecimento químico dos processos tecnológicos de produção de materiais, como o conhecimento dos processos químicos envolvidos, mas muito mais do que isso: a compreensão da dinâmica de funcionamento de nossa sociedade, de seus valorese do sistema de distribuição de riquezas.
A produção de metais pafra atender à demanda da sociedade tecnológica exige a extração de grandes quantidades de minério. Esses processos de extração agridem muito o ambiente e, se não tratados adequadamente, podem causar enormes problemas ambientais.
Os processos de produção de metais, a partir de seus minérios, consomem enormes quantidades de energia, cuja produção em grande escala acarreta normalmente grandes impctos ambientais, por exemplo: queima de combustíveis, pelo represamento de rios e alagamentos de ecosistemas, utilização de fontes energéticas que exigem tecnologia de ponta e assim mesmo assustam po apresentarem riscos de acidentes graves, etc.
Além disso, durante a produção de energia são gerados gases e resíduos que podem contaminar o ambiente de diversas formas.
Para minimizar esses problemas existem atitudes alternativas que exigem o empenho de toda a sociedade. a primeira delas é a redução do consumo. Essa atitude não é fácil, principalmene proque vivemos em um mundo que estimula constatemente o consumo. A segunda atitude é a reutilização. Muitos objetos e aparelhos que descartamos podem ser utilizados outras vezes. A terceira é a reciclagem, ou seja, o reaproveitamento dos materiais para a produção de novos bens de consumo, dispensando ou diminuindo o consumo da matéria-prima original.
Quando se fala em reciclagem de metais, a maior estrela é o alumínio, recordista em diversos aspectos. A reciclagem depende da vida útil do objeto, que pode variar de meses (1,5 mês para latas de elumínio) a décadas (40 anos para cabos elétricos).
O primeiro ponto ao seu favor, em comparação a outros materiais, é o fato de não ser degradado durante o uso, podendo ser utilizado repetidamente em funções nobres como, por exemplo, armazenar alimentos.
A terceira e maior vantagem é o fato de que reciclar o alumínio é bem mais barato ue extraí-lo do minério. A obtenção de uma tonelada de alumínio consome apenas 5% da energia consumida na produção dessa mesma quantidade a partir do minério.
Isso equivale a produzir 20 latas a partir de sucata com a mesma quantidade de energia com que se produz uma lata a partir do minério. Em 2003, no Brasil, a economia energética, graças a reciclagem de latas de alumínio, foi próxima a 1 576 Gwh/ano, ou seja, 0,5% da energia gerada no país.
Esse mercado movimenta quase um bilhão de reais por ano, sendo que as latas correspondem a cerca da metade da sucata de alumínio reciclada.
Embora o Brasil esteja longe de ser o recordista em consumo de latas de alumínio – nossa média de consumo é de 51 latas de alumínio por habitante por ano, contra, por exemplo, 375 dos americanos – somos os recordistas mundiais na reciclagem. Em 2003, foram recicladas 89% das latas utilizadas.
A reciclagem do alumínio apresenta outras vantagens indiretas, entre as quais citamos: o desenvolvimento de uma consciência ambiental coletiva que acaba por incentivar atitudes de reciclagem de outros mateiriais; a redução da quantidade de lixo gerada; o afloramento de questões sociais, etc.
Essas questões sociais estão intimamente relacionadas ao nosso recorde em reciclagem. Há até quem diga que essa é uma indústria alimentada pela fome.
Santos, Sandra Maria de Oliveira, e outros, Projeto de ensino de Quḿica e sociedade, Nova Geração, 1a edição, S. Paulo, 2005, pág. 675.
sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010
METAIS, SOCIEDADE E AMBIENTE
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